Recursos Humanos, Planeamento Estratégico e Employer Brand
- Admin
- 29 de abr. de 2018
- 2 min de leitura

Como é que estes três temas se cruzam? Ou, será que se cruzam? Ou, juntos, não fazem o menor sentido?
Para mim, faz todo o sentido esta ligação, mas vamos por partes:
Planeamento estratégico – Tendo por base a sua missão que explica a razão de existir da empresa, deve ser definido o plano estratégico, onde se definem os objetivos da empresa, o conjunto de ações/tarefas a desenvolver e os timings em que serão desenvolvidas.
Os Recursos Humanos devem acompanhar e fazer parte deste processo. Porquê? Simples, antes de definir objetivos deverá fazer uma analise interna da empresa para perceber quais os seus pontos fortes e fracos e deverão ser feitas algumas questões, no que concerne aos recursos humanos:
Tenho recursos humanos para cumprir com os objetivos definidos?
Que competências têm esses recursos humanos?
Preciso de dar formação aos recursos humanos existentes?
Preciso de fazer recrutamento externo?
Para cumprir os meus objetivos necessito de criar novos perfis funcionais?
Sei quais as competências que são transversais a qualquer função, através da cultura, valores e espirito que se vive na empresa?
Razão não menos válida, é a capacidade do Gestor de Recursos Humanos, conseguir com grande facilidade fazer uma previsão de custos – depois de encontrar as respostas às questões supra -, no que respeita às contratações, formação e possíveis demissões, que surjam com o alinhamento à estratégia global e onde se prove que existem recursos desfasados das necessidades atuais e reais.
Employer brand é o termo utilizado para descrever a reputação da organização como entidade empregadora, e a sua proposta de valor como empregador.
Num mercado global e competitivo, nunca foi tão importante a criação de uma imagem de marca forte, que funcione de dentro para fora. Mais do que nunca os Recursos Humanosdevem trabalhá-la em conjunto com o Marketing, mas agora noutra dimensão, ou seja, alinhada com a estratégia global da empresa. Deixando de se separar as campanhas de marketing – dirigidas pelo departamento de marketing -, das ações de comunicação interna – dirigidas pelos RH.
Marketing e Recursos Humanos devem trabalhar uma estratégia global, pois a marca “tem de se respirar”, deve ser construída uma relação de conexão com o empregador que passe de dentro para fora, e isto sim, demonstra a solidez, a grandiosidade de uma empresa/marca.
Quando o espirito que se vive é real e não revestido de manobras de Marketing artificiais, aí sim a empresa esta a construir a sua “Brand” enquanto empregadora.
Este conceito abrange atração, engagement e a retenção de pessoas.
Aproveite o final do ano e pense na mais valia que será o trabalho em conjunto destas três áreas da empresa: Recursos Humanos, Gestão e Marketing, para mim o match perfeito!!
Imagem: Retirada da Internet (google)
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