O Sucesso não é uma linha recta
- Ceselina Matos
- 14 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

Sucesso, resultado de ação.
Uma definição talvez demasiado simplista, mas que para mim faz todo o sentido.
Para atingirmos as nossas metas, necessitamos de traçar objectivos e para atingir esses objectivos necessitamos de um plano de ação.
Este caminho não é novidade, parece até bastante simples. Parece, mas não é. Seria, se o sucesso fosse uma linha recta e corresse sempre tudo de feição, sem qualquer percalço, sem qualquer reajuste, mas sabemos que isto é, utopia.
Mas porque é tão difícil alcançar o sucesso, ou, porque aparentemente tão poucos lhe acedem?
Muitas são as razões que poderia elencar. Mas destaco:
Disciplina - a ação que falta, os maus hábitos que não se eliminam, os bons hábitos que não se criam. Porque é duro o caminho do sucesso antes de lá chegar é impreterível desenvolver resiliência contra as adversidades e lutar. Pesquise sobre casos de sucesso, por trás desse sucesso estão sempre exemplos de disciplina. O único lugar onde sucesso vem antes de trabalho e no dicionário.
Triplo foco - Daniel Goleman, fala-nos em três tipos de foco: O primeiro é o foco interno. Esse tipo de atenção nos permite entender – e controlar – nossos sentimentos e emoções. O segundo é o foco nos outros, que é o que nos faz ouvir o que as outras pessoas dizem e ter a capacidade de nos colocar no lugar delas, compreendendo o que estão a sentir. Essa empatia, que só é alcançada por meio da atenção no outro, é que nos leva a ter sentimentos nobres como a compaixão. O terceiro tipo de foco é a atenção que devemos dar ao que acontece à nossa volta e como as nossas atitudes causam impacto no resto do mundo. Esse tipo de atenção gera consciência social e sensibilidade aos problemas que afectam o mundo todo. Apesar de serem diferentes, estes três tipos de foco estão relacionados, e as técnicas para desenvolvê-los são semelhantes. “Quem não consegue prestar atenção nas próprias emoções dificilmente compreenderá os sentimentos de outra pessoa e muito menos se sensibiliza com os problemas do mundo” diz Goleman.
A dificuldade em lidar com o fracasso - se corre mal a tendência é desistir e o fracasso é um bicho papão em portugal. E na maioria da vezes nem tentamos com medo de fracassar, aliás desde cedo nos castram a curiosidade e o espírito de aventura. Basta ir a um parque infantil ao fim de semana para perceber do que falo. Os pais ou desencorajam os petizes de tentar ou fazem tudo por eles. Quantas vezes já assisti, nas paredes de escalada, aos pais colocarem os petizes directamente no topo e depois gritam “boa”....
Na escola, a teórica impera e são raras as disciplinas práticas que nos fazem meter a “mão na massa”, experimentar.
Não sabemos planear, e se planeamos, temos uma imensa dificuldade em fazer reajustes.
Como disse Winston Churchill “O Sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”
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